terça-feira, 18 de outubro de 2011





Cofre econômico

O porquinho ganha forma com uma garrafa de 600 ml revestida com EVA colorido. Um pequeno corte na estrutura da garrafa serve de passagem para as moedas. Depois de cheio, você não precisa quebrá-lo para retirar o dinheiro - é só abrir a tampa!

Material: 1 garrafa de 300 ml + EVA listrado de 2,5 mm + EVA amarelo de 2,5 mm + Tinta relevo amarela + Cola para EVA + 2 olhos móveis nº 10 + 4 contas grandes de plástico

Como preparar:Corpo: com cola própria para EVA, encape a garrafa com o EVA listrado, de maneira que a parte de cima e a base da garrafa fiquem descobertas.

Orelha: corte o EVA amarelo no formato sugerido, fazendo uma dobra na extremidade oval e com a cola aplique rente às listras. Olhos: com a cola, fixe os olhos móveis e utilizando a tinta relevo faça os cílios.

Rabinho: corte uma tirinha de EVA listrado, enrole em um lápis e esquente com secador de cabelo bem quente para modelar. Retire o lápis e o EVA estará com o formato de espiral. Com a cola, aplique na base da garrafa, de maneira que fique empinado para cima.

Pés: com a cola, fixe as quatro contas de plástico na parte de baixo da garrafa.

Focinho: corte um círculo de EVA amarelo com o mesmo tamanho do diâmetro da tampinha e, sobre ele, aplique duas bolinhas menores de EVA preto. Cole sobre a tampa da garrafa com a cola. Abertura para as moedas: com o estilete, faça uma abertura na parte de cima da garrafa, entre as orelhas e o rabinho. Por ser a maior, uma moeda de R$ 1 real pode servir de medida.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011


como-fazer-cata-ventoA minha dica de hoje é destinada aos nossos leitores mirins (e para os leitores adultos que ainda tem seu lado “mirim”). Quem nunca fez, ou quis fazer seu próprio cata-ventos? Eu era um que me divertia “fabricando” de modo engenhoso esse brinquedo caseiro. Pois bem, se você não sabe fazer um cata-vento os passos a seguir lhe ensinam de maneira fácil a criar esta “engenhoca”.
Primeiramente vamos conseguir o material necessário:
  • 1 Canudo grosso ou espetinho de churrasquinho
  • Cartolina
  • Régua
  • Lápis
  • Tesoura
  • Cola
  • Alfinete ou tachinha
Agora vamos ao modo de fazer (a parte engenhosa da coisa):
  1. Desenhe um quadrado na cartolina (sugiro a medida de 25 cm, para cada lado).
  2. Agora você pode desenhar ou pintar este quadrado, para seu cata-ventos ficar muito estiloso.
  3. Trace as linhas diagonais do quadrado, formando um “X”
  4. Corte com a tesoura estas linhas até uma distância de 1,5 cm do centro.
  5. Depois dobre as pontas (uma sim uma não) em direção do centro. Como na figura abaixo. cata-vento-1
  6. Prenda as pontas no centro do quadrado com o alfinente ou com a tachinha.
  7. Prenda no canudo ou no espetinho e pronto.
Agora é só sair por ae “catando o vento”.

terça-feira, 11 de outubro de 2011


Achei esta idéiaAQUIe me encantei! Então fiz um molde correndo pra vocês usarem a vontade no Dia dos Professores. Use EVA atoalhado para as folhinhas que vai ficar mais fofo ainda!


Não se esqueça que a mesma fita que faz a amarração da maçã passa pelos buraquinhos das folhas e dá o laço... Aí está o molde:
Fonte:
http://www.pragentemiuda.org
:  

Giz de Cera

Sabe aqueles toquinhos de giz de cera que sobram pela casa? Com um forno e criatividade, eles podem ser reaproveitados e ainda ganhar formatos divertidos. Chame seus alunos, separem os lápis, façam as combinações de cores e aproveitem essa divertida ideia. 

Material 
• Sobras de giz de cera 
• Faca de cozinha (com a ponta arredondada) 
• Minifôrmas de metal para doces com formatos divertidos – escolha as pequenas, para que o novo giz caiba nas mãos da criança. 

Preparo 
Corte cada giz em pedaços pequenos, separando-os por tonalidades para as crianças combiná-las. Preaqueça o forno em 150 graus enquanto seu filho coloca os lápis na fôrma. Ele aguarda e você coloca as fôrmas no forno, por 15 a 20 minutos, até que a cera tenha derretido. Remova-as depois que esfriarem. Se os novos lápis não saírem do metal, coloque-os no freezer por uma hora. Eles vão descolar.



Fonte: Revista Crescer.


Sangan(An)

Boneco Ecológico!



Materiais:
-Serragem
-Alpiste
-Meia Calça
-Tesoura
-Botões ou olhos móveis

Como Fazer:
-Cortar o pé da meia calça para criar um "saquinho".
-Colocar no fundo do "saquinho" um pouco de alpiste e, depois, completar com serragem. Dar um nó bem apertado.
-Virar o nó para baixo, e decorar o rosto do boneco com os botões ou olhos móveis.

É necessário regá-lo todos os dias e deixá-lo em local bem arejado. Em alguns dias os cabelos começam a crescer.

Fonte :      http://dascoisasboas.blogspot.com
  

Massinha de Modelar Caseira

Que tal produzir massinha de modelar com seus alunos?


Materiais Necessários:
-4 xícaras de farinha de trigo
-1 xícara de sal
-1colher ( sopa )de óleo
-1 ½ xícara de água
-Anilina  ou 1 pacote de suco em pó na cor desejada

Modo de Fazer:
Misturar todos os ingredientes até a massa ficar homogênea.
(Amassar bastante para a massa não ficar grudenta, se necessário, colocar um pouco mais de farinha de trigo.

 Fonte:       http://dascoisasboas.blogspot.com

 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


                         Flor dobradura de corações

Vejam que ótima ideia para a primavera!

Recorte três quadrados com cores diferentes, faça a dobradura e recorte a ponta em forma de coração.


Cole os corações um ao outro e depois cole um palito de cada lado.
Lembre-se, o coração deve ficar de cabeça para baixo.


Ao abrir, você deve unir os palitos 





Vai ficar assim no final
Uma linda flor!

Fonte:- http://aartedeensinareaprender.blogspot.com/2011/09/flor-dobradura-de-coracoes.html

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Compartilhando

Aqui estão algumas atividades que podem ser feitas no caderno de desenho:


· auto retrato

· minha mãe

· meu pai

· meus amigos

· meu bichinho de estimação

· complete: (aqui vc pode> colocar a metade de uma figura e pedir pra criança

· completar... eu usei o corpo de um menino e uma menina)

· expressões: ( aqui eu fiz> varias carinhas... e a criança desenha um triste/alegre/sorrindo/chorando etc.)

· meus brinquedos preferidos

· meus brinquedos

· o que mais gosto de comer

· desenho com olhos fechados

· desenho livre

· desenho com giz de cera

· Complete a cena

· cores quentes

· cores frias

· caneta hidrocor preta com giz de cera

· dia e noite

· cidade

· campo

· festa junina

· colagem

· desenho com interferência

· colagem com gravuras

· jardim

· fundo do mar

· o que tem no zoologico?

· o que tem na floresta?

· no quarto tem o que guardo no armario?

· na cozinha tem?

· na geladeira da mamãe tem?

· o que a mamãe faz no fogão?

· o que tem no varal da sala de aula

· tem no parque da escola?

· o que compro na feira?

· o que compro no supermercado?

· vamos transformar? (formas geométricas)

· dobraduras

· pontilhismo

Pirulito de Brigadeiro



Ingredientes:


  • 1 lata de Leite MOÇA® Tradicional
  • 3 colheres (sopa) de Chocolate em Pó DOIS FRADES®
  • 1 colher (sopa) de manteiga
  • 1 tablete de NESTLÉ CLASSIC® Meio Amargo
  • 1 xícara (chá) de confeitos coloridos
  • manteiga para untar

Modo de Preparo

Em uma panela, coloque o Leite MOÇA® com o Chocolate em Pó e a manteiga. Misture bem e leve ao fogo baixo, mexendo sempre até desprender do fundo da panela (que corresponde a cerca de 10 minutos). Retire do fogo, passe para um prato untado e deixe esfriar. Com as mãos untadas, enrole em bolinhas e espete um palito em cada. Reserve. Pique o Chocolate, divida-o em três partes iguais e despeje duas partes em uma tigela bem seca. Pique finamente a parte restante e reserve. Aqueça uma panela com água até que atinja a temperatura de 48°C, ou seja, suportável ao contato da mão. Retire do fogo. Coloque a tigela com as duas partes de Chocolate sobre a panela de água quente, mexendo lentamente até derreter completamente. Retire a tigela do banho-maria e junte o restante do Chocolate picado. Mexa até derreter completamente. Continue mexendo para esfriar até 28°C (encostando um pouco de Chocolate no lábio, a sensação deve ser de frio). Cubra cada pirulito com o Chocolate derretido, escorra o excesso e passe-os pelo confeito colorido. Deixe-os apoiados em uma superfície até secar. Sirva.

Dica:

- Para ficar ainda mais divertido, coloque os pirulitos depois de prontos em copos coloridos.

Sobre a receita

Rendimento: 30 docinhos
Tipo de Prato: Docinhos
Tempo de Preparo: 35 min.
Tempo Total de Preparo: 40 min.
Nível de Dificuldade: Fácil
Custo: $ - Baixo

Fonte: Nestlé

terça-feira, 26 de julho de 2011

Boi Bumbá


Como confeccionar um boizinho com embalagem de Danoninho e rolo de papel higiênico. Siga os passos abaixo. 






Para todas as colagens, considere um tempo de secagem de 10 a 15 minutos.


  

01 - Cola Branca 
02 - Rolo de Papel Higiênico 
03 - Copinho de Danoninho
04 - Fitas Coloridas 
05 - Papel Espelho
06 - Pincel
07 - Lantejoulas e Estrelinhas
08 - Olhinhos
09 - Palito de Sorvete
10 - Tesoura sem ponta 





  

Pegue seus palitos de sorvete e quebre no meio. Em seguida cole os palitos no rolo de papel higiênico.

 



Agora recorte um pedaçode papel espelho com o
seguinte formato: 15 cm x 10 cm.




Agora vamos precisar de: fita colorida, 
pincel e cola branca.
  
Recorte pedaços de fitas para colar nas bordas do papel espelho



Depois de colada as fitas na capa, retire o excesso de fita, cortando as pontas para melhor acabamento.

Agora decore a capa com lantejoulas e estrelinhas. 


Agora começaremos a trabalhar a cabeça. 
Faça um corte acentuado para separar as orelhas 





Para o focinho, vamos usar duas lantejoulas escuras.
Neste caso, utilizamos lantejoulas pretas.



Cole os olhos na distância que melhor agradar.
Para este boizinho colamos os olhos separados.


PRONTO!!!!

 Passe cola branca na parte superior do rolo de papel higiênico até as lateriais do mesmo.



Colando a capa:  posicione a capa no centro no corpo do boizinho e pressione para execultar a colagem.



Colando a cabeça: passe cola branca nas laterais da cabeça e cole no rolo de papel higiênico.


Fazendo os chifres:  desenhe em um pedaço de cartolina ou papel cartão.



Agora cole os chifres atrás da orelha do boizinho. 

Bumba meu Boi


III – Boi com rolinhos de papel higiênico
Material: Cola colorida, Cola de EVA, Cola branca, EVA, tesoura, rolinho de papel higiênico, potinho de iogurte pequeno, palitos de sorvete e olhos móveis.
Modo de fazer:
    • Recorte os chifres do boi em EVA e cole atrás da embalagem de iogurte (cabeça) com cola para EVA. Espere secar.
    • Cole o rolinho de papel higiênico atrás da cabeça do boi.
    • Corte dois palitos de sorvete ao meio e cole as metades no rolinho pra fazer as pernas do boi.
    • Corte um retângulo em EVA e decore com  cola colorida. Cole sobre o rolinho.
    • Picote uma tira de EVA, cole como um rolinho e cole atrás, por dentro do rolinho de papel higiênico (rabo do boi).
    • Cole os olhinhos móveis e, com  cola preta, faça as narinas do boi.                     

terça-feira, 19 de julho de 2011

Jardineiro e Jardineira


O Jardineiro e a Jardineira

  1. Peça aos alunos que tragam de casa uma casca de ovo lavada, seca e aberta apenas por um orifício na parte de cima. Oriente-os a colocar um punhado de terra dentro dela com auxilio de uma colher, até que fique a 1 cm a borda.
  2. Determinem que plantem algumas sementes de alpiste pela abertura. Depois acrescente um pouco mais de terra e duas colheres de água.
  3. Solicite que apóiem a base da casca de ovo sobre uma tampa de garrafa pere, com uma canetinha, desenhem olhos e boca.
  4. Tranfira o risco da roupa para o papel color set de forma que cada aluno receba-o.
  5. Para dar origem aos braços, meça e corte uma tira de 1 x 15 cm no papel sulfite e utilize a tesoura para faer uma leve curvatura nas pontas.
  6. Oriente os alunos a colar roupinha do boneco no copinho de café, que deve estar com a abertura virada para baixo. Na parte de cima cole a tampa da garrafa pet com a abertura para cima. No caso do do boneco menino coloque a gravatinha e na menina fixe um laço na cabeça.
  7. Peça que colem o boneco pronto sobre a tampa da garrafa pet.                                                             FONTE: http://lili-domdeeducar.blogspot.com

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Folclore


Folclore segundo o Wikipedia

Definição


Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.


História

O termo folclore (folklore) aparece pela primeira vez cunhado por Ambrose Merton - pseudônimo de William John Thoms - em uma carta endereçada à revista The Athenaeum, de Londres, onde os vocábulos da língua inglesa folk e lore (povo e saber) foram unidos, passando a ter o significado de saber tradicional de um povo. Esse termo passou a ser utilizado então para se referir às tradições, costumes e superstições das classes populares. Posteriormente, o termo passa a designar toda a cultura nascida principalmente nessas classes, dando ao folclore o status de história não escrita de um povo.
À medida que a ciência e a tecnologia se desenvolveram, todas essas tradições passaram a ser consideradas frutos da ignorância popular. Entretanto, o estudo do folclore é fundamental de modo a caracterizar a formação cultural de um povo e seu passado, além de detectar a cultura popular vigente, pois o fato folclórico é influenciado por sua época.
No século XIX, a pesquisa folclórica se espalha por toda a Europa, com a concientização de que a cultura popular poderia desaparecer devido ao modo de vida urbano. O folclore passa então a ser usado como principal elemento nas obras artísticas, despertando o sentimento nacionalista dos povos.


Características do fato folclórico

Para se determinar se um acontecimento é folclórico, ele deve apresentar as seguintes características:
Tradicionalidade: vem se transmitindo geracionalmente. 
Oralidade: 
é transmitido pela palavra falada.
Anonimato:
 não tem autoria. 
Funcionalidade: 
existe uma razão para o fato acontecer. 
Aceitação coletiva: 
há uma identificação de todos com o fato. 
Vulgaridade: 
acontece nas classes populares e não há apropriação pelas elites. 
Espontaneidade: 
não pode ser oficial nem institucionalizado. 
As características de tradicionalidade, oralidade e anonimato podem não ser encontrados em todos os fatos folclóricos como no caso da literatura de cordel, no Brasil, onde o autor é identificado e a transmissão não é feita oralmente.


Campos do Folclore

Música
Caracteriza-se pela simplicidade, monotonia e lentidão. Sua origem pode estar ligada a uma música popular cujo autor foi esquecido ou pode ter sido criada espontâneamente pelo povo. Observa-se a música folclorica sobretudo em brincadeiras infantis, cantos religiosos, ritos, danças e festas.
São exemplos:
cantigas de roda;
ciranda cirandinha
acalantos;
modinhas;
cantigas de trabalho;
serenatas;
cantos de velório;
cantos de cemitério.


Danças e festas

As danças acompanham as músicas em vários rituais folclóricos, sendo as principais danças folclóricas brasileiras samba, baião, frevo, xaxado, maracatu, tirana, catira, quadrilha. As principais festas são Carnaval, Festas juninas, Festa do Rosário e Congado.


Linguagem

As principais manifestações do folclore na linguagem popular são as seguintes:

Adivinhações: também chamados de adivinhas. Consistem em perguntas com conteúdo dúbio ou desafiador.
Exemplos de adivinhas
'O que é o que é???'
1. Está no meio do começo, está no começo do meio, estando em ambos assim, está na ponta do fim?
2. Branquinho, brancão, não tem porta, nem portão?
3. Uma árvore com doze galhos, cada galho com trinta frutas, cada fruta com doze sementes?
4. Uma casa tem quatro cantos, cada canto tem um gato, cada gato vê três gatos, quantos gatos têm na casa?
5. Altas varandas, formosas janelas, que abrem e fecham, sem ninguém tocar nelas?
Respostas:
1. A letra M
2. Ovo
3. Ano, mês, dia, hora
4. Quatro
5. Olhos


Parlenda

São palavras ordenadas de forma a ritmar, com ou sem rima.


Provérbios
Ditos que contém ensinamentos. Dinheiro compra pão, mas não compra gratidão. A fome é o melhor tempero. Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão. Pagar e morrer é a última coisa a fazer.


Quadrinhas

Estrofes de quatro versos sobre o amor, um desafio ou saudação.


Piadas
Fatos narrados humorísticamente. Piada ou Anedota é uma história curta de final geralmente surpreendente e engraçado com o objetivo de causar risos ou gargalhadas (ou sensação de) no leitor ou ouvinte. É um tipo específico de humor que, apesar de diversos estilos, possui características que a diferenciam de outras formas de comédia. Joãozinho é um nome genérico que se utiliza em piadas que envolvem um garotinho que faz perguntas ou comentários que provocam espanto em adultos. Esse é o nome utilizado no Brasil e em Portugal, mas esse contexto de piada também é utilizado em outros países. Há uma variação, que é Juquinha.
Os nomes mais populares são: Little Johnny (Estados Unidos), Jaimito (Espanha), Pepito (México), Vovochka (Rússia), Pepícek (República Tcheca), Pierino (Itália) e Toto (França).
Exemplo:
O Joãozinho vai com sua irmã visitar a avó:
— Vovó, como é que as crianças nascem?
— Bem, as cegonhas trazem as criancinhas no bico, meus netinhos.
Joãozinho cochicha para a sua irmã:
— E aí, o que é que você acha? Contamos a verdade para ela?



Literatura de Cordel

livrinhos escritos em versos, no nordeste brasileiro, e pendurados num barbante (daí a origem de cordel), sobre assuntos que vão desde mitos sertanejos às situações social, política e econômica atuais. 
Frases prontas: frases consagradas de poucas palavras com significado direto e claro.


Frases de pára-choque de caminhão

Frases humorísticas ou religiosas que caminhoneiros pintam em seus pára-choques.


Trava-Língua

É um pequeno texto, rimado ou não, de pronunciação difícil.


Usos e costumes

Neste campo inclui-se ítens à respeito da alimentação, cultivo, vestuário, comportamento etc, de um povo de uma região.


Brinquedos e brincadeiras

Os brinquedos são artefatos para serem utilizados sozinho, como a boneca de pano, o papagaio (pipa), estilingue (bodoque), pião , arapuca , pandorga e etc.

As brincadeiras envolvem disputa de algum tipo, seja de grupos ou individual, como o pega-pega, bolinha-de-gude, esconde-esconde, etc.
Como por exemplo pipa: é um instrumento feio com papel seda, e hastes de madeira, contendo uma rabiola, fio com várias fitas, e outro fio, se empina a pipa para um lado onde houver vento, e a solta com a ajuda do vento e da rabiola ela sobe em direção ao céu. Mas cuidado: não use cerol.


Lendas, mitos e contos

Lenda é uma narração fantasiosa sobre um fato real. São exemplos de lendas brasileiras:
Negrinho do Pastoreio(Sul);
A lenda do Uirapuru (Norte);
A lenda da Nossa Senhora das Graças (Sudeste);
A lenda da vitória régia;
Mito é uma história em torno de algo irreal, como:
Boitatá
Caipora
Chupa-Cabras
Curupira
Mula-sem-cabeça
Ralã-barrão
Saci Pererê


Crenças e superstições

Sabença: sabedoria popular utilizada na cura de doenças e solução de problemas pessoais através de benzeduras.
Crendice: crença absurda, também chamada de ablusão.
Superstição: explicações de fatos naturais como consequências de acontecimentos sobrenaturais.


Arte e artesanato

Compreende uma ampla área, que se estende desde a culinária até o artesanato propriamente dito. Baseiam-se em técnicas rudimentares de produção e utilizam-se de matéria-prima natural como madeira, ossos, couro, tecido, pedras, sementes, entre outros.


Folclore projeto: Parlendas

Antes de iniciar a atividade, explique aos alunos que as Parlendas são rimas infantis usadas em brincadeiras ou como técnica de memorização. Propor aos alunos que recitem bem alto e da mesma forma que você fizer. Ou seja, quando você falar lentamente, eles respondem lentamente; quando você falar rápido, eles devem falar rápido, mas sempre todas ao mesmo tempo.
Esta é também uma boa oportunidade para trabalhar noções de ritmo e o que são rimas.
Na primeira fase, você terá de ensinar as parlendas aos alunos até que eles decorem.
O "chefe", no caso você, deve falar a primeira frase (quase sempre uma pergunta) e, em seguida, as os alunos todos juntos declamam o resto. Faça várias vezes seguidas em uma espécie de ladainha.
Sugestões de parlendas
:

(chefe/você): O QUE HÁ DE NOVO?

(todos): MUITA GALINHA E POUCO OVO!

(chefe): O QUE É ISSO?

(todos): CHOURIÇO PRA VOCÊ COMER NA HORA DO SEU SERViÇO!

(chefe): QUE HORAS SÃO?

(todos): HORA DE COMER PÃO E LAMBER SABÃO!

(chefe): AONDE VAI?

(todos): VOU ALI E VOLTO JÁ. VOU APANHAR MARACUJÁ!

(chefe): O QUE ESTÁ FAZENDO Aí?

(todos): SEGURANDO AS CALÇAS PRA NÃO CAIR.
Sugerimos que nesse dia, você proponha uma grande festa, em sala de aula, para comemorar o dia ou mês do folclore. Além desse "sarau" literário, os alunos podem experimentar comidas que fazem parte do nosso folclore como pamonha, pão de milho, batata doce, amendoim e pipoca. Peça para que cada um traga um desses pratos. Explique que as comidas também fazem parte da cultura de um povo. Não deixe de falar que muitas delícias que os brasileiros apreciam ainda hoje tiveram origem em um passado distante e foram criadas por povos africanos, indígenas e europeus.

Conhecendo adivinhas

Pertencem, também, à literatura oral e é um gênero universal. Você vai propor um "enigma" e os alunos vão ter de acertar. Se for muito difícil a adivinha, você vai fazer mímica até que acertem. Outra idéia é chamar alguns alunos, para quem você vai dar a resposta, e eles que devem fazer a mímica para a classe acertar.

Sugestão de adivinhas:

O que é o que é que cai em pé e corre deitado? (resposta; a chuva)

•O que é o que é que fica rodando, rodando, mas não sai do lugar? (o relógio)

•O que é o que é vermelha, não toma chuva, mas está sempre molhada? (a língua) O que é o que é que mais pesa no mundo? (a balança)

•O que é o que é que tem boca, só um dente e chama a atenção de muita gente? (o sino)

•O que é o que é que vive passando os dentes no cabelo? (o pente)

•O que é o que é que Deus dá duas vezes e se alguém quiser mais terá que mandar fazer? (os dentes)

Sugira que os alunos inventem as suas próprias adivinhas. Obviamente, que em muitas não haverá coerência, mesmo assim deverão ser aceitas. Será um jogo divertido, de muito raciocínio e de muita criatividade.

Conhecendo os trava-línguas, que pertencem à literatura oral

Diga para classe decorar os trava-línguas, pois dali a uma semana haverá uma competição. Nesse grande dia, você vai dividir a classe em equipes. Antes, você preparou várias tiras de papel com palavras-chave, que vai sorteando durante a competição. Então, quando você disser, por exemplo, "tigre", alguém da equipe levanta a mão e diz o trava-língua, que contém aquela palavra sorteada, bem rápido e certinho. Se errar passa para a outra equipe.

Sugestões de trava-línquas


1)Três pratos de trigo

Para três tigres tristes

2)Sabia que o sabiá sabia assobiar?

3)A aranha arranha o jarro.

O jarro arranha a aranha.

4)O rato roeu a roupa do rei de Roma e da rainha da Rússia.

5)A rata roeu a rolha da garrafa da rainha.

6)O pobre pintor português

Pinta parede, porta e pia.

7)O doce perguntou para o doce

Qual era o doce mais doce

O doce responde pro doce

Que o doce mais doce

É o doce de batata doce

8)O peito do pé do Pedro é preto

9)Olha o sapo dentro do saco,

o saco com o sapo dentro,

o sapo batendo papo

e o papo soltando vento
.
Conhecendo as lendas do nosso folclore

Como toda data especial merece um cartão (cartão de Natal, Dia das Mães, de aniversário), o Dia do Folclore também vai ter um.
Peça para as crianças trazerem materiais como lantejoulas, purpurinas, fitas, lacinhos e outros bem bonitos para enfeitar o cartão. Para esta atividade, basta uma folha de sulfite, dobrada ao meio ou um quadrado de cartolina também dobrado ao meio em formato de cartão. Você vai contar 3 ou 4 lendas do folclore, enfatizando bem as características dos personagens, por exemplo, cabelos imensos e bem verdes; olhos enormes; um gorro muito vermelho, bastante peludo e de orelhas compridas. Cada criança escolhe um personagem e o desenha no cartão.
Dentro do cartão, os alunos devem escrever ou colar letras tiradas de uma revista - De... (nome do aluno) Para... (nome de quem vai receber o cartão) e FELIZ DIA DO FOLCLORE. Sugira que as crianças ao dar o cartão, contem para o presenteado a história daquele personagem que ela desenhou.

Criação coletiva de uma história

Faça uma grande roda com todos sentados no chão. Você fala sobre um personagem do nosso folclore. Enfatize as características e as atitudes mais marcantes desse personagem. Explique que todos vão criar uma aventura nova para aquele personagem. A partir daí, você começa a criação da história coletiva. Você diz, por exemplo, que era um dia de muito sol e que alguns pescadores saíram para pescar. Nesse ponto, você passa a palavra para o aluno que está na sua esquerda e ele dá prosseguimento dizendo, por exemplo, os pescadores tinham medo de encontrar a lara. O próximo aluno vai dizer que a lara já estava lá penteando os cabelos na margem do rio.

E assim prossegue até todos participarem. Quando você notar que a história está se desviando, você interfere com alguma sugestão que dê coerência àquele personagem e que leve a uma ação. Você também pode ajudar os alunos, que sempre dizem 'não sei o que falar' dando sugestões ou fazendo perguntas do tipo 'o que você acha que a lara falou para o pescador mais valentão?' ou 'será que a lara estava sozinha ou com outras amigas?'. Durante todo o tempo, você estará anotando as partes da história em uma folha e quando a história terminar, você lê para eles e os parabeniza por terem criado uma história.

Aproveite a data para apresentar aos alunos o mundo maravilhoso do folclore brasileiro. Uma boa sugestão é conversar sobre algumas brincadeiras que atravessaram gerações como: passa-anel, ciranda, esconde-esconde, jogar pião, empinar pipa. A aula fica ainda mais produtiva, se, anteriormente, encomendar uma pesquisa aos alunos. Eles deverão perguntar aos avós, pais, tios, vizinhos como eram essas brincadeiras, regras do jogo e se eles conhecem outras. Depois, em sala de aula, é só trocar informações.

É também interessante levar para a aula figuras de grandes festas folclóricas como bumba-meu-boi, chula, frevo, festas caipiras, carnaval e também de artesanato (rendas e cerâmicas) e comidas (feijoada, pamonha). Geralmente, as revistas de turismo trazem matérias sobre esse assunto e com belas fotos. Chame atenção deles para o colorido, o material e a diversidade das fantasias e dos objetos.

E não deixe de falar sobre as lendas. Nascidas da imaginação do povo e transmitidas pela tradição oral, muitas vezes são assustadoras, mas quase sempre trazem no final uma grande lição de moral. Vamos lembrar de algumas? Selecione as que julgar mais interessantes.





Cantigas de roda e de ninar

Dentro do conjunto de conhecimentos, tradições, lendas, crenças e superstições de um povo, é importante destacar as cantigas de roda e de ninar. São verdadeiros repositórios de alegria e de sentimentos, fruto sempre da amizade. As cantigas de roda no alegre ambiente coletivo, as cantigas de ninar no sagrado convívio materno-infantil, sempre adoçadas pela maciez do berço, no conforto da rede ou no encantamento de um colo de mãe.

Wanderlino Arruda


Escravos de Jó
Os escravos de Jó
Jogavam caxangá
Tira, põe,
Deixa o zabelê ficar
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.



Eu entrei na roda
Ai, eu entrei na roda
Ai, eu não sei como se dança
Ai, eu entrei na “rodadança”
Ai, eu não sei dançar
Sete e sete são quatorze, com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados só posso casar com um
Namorei um garotinho do colégio militar
O diabo do garoto, só queria me beijar
Todo mundo se admira da macaca fazer renda
Eu já vi uma perua ser caixeira de uma venda.


Fui ao Tororó
Fui no Tororó beber água não achei
Achei linda Morena
Que no Tororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirá de madrugada
Oh! Dona Maria,
Oh! Mariazinha, entra nesta roda
Ou ficarás sozinha!


Marcha soldado
Marcha Soldado
Cabeça de Papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
A polícia deu sinal
Acorda acorda acorda
A bandeira nacional .



Marinheiro só
Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só
Foi o balanço do mar
Marinheiro só.


Meu limão, meu limoeiro
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Uma vez, tindolelê,
Outra vez, tindolalá.


Peixe vivo
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como poderei viver,
Como poderei viver,
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia?
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Os pastores desta aldeia
Já me fazem zombaria
Por me ver assim chorando
Sem a tua, sem a tua companhia.


Pai Francisco
(O Pai Francisco fica fora da
roda enquanto todos cantam:)

Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão!
Da...ra...rão! Dão!
Vem de lá seu delegado
E Pai Francisco foi pra prisão.

(Pai Francisco se aproxima da
roda, requebrando, e escolhe
um companheiro para substituí-lo.)
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco
Desengonçado.

(A brincadeira recomeça.)



A barata diz que tem
A barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, iá ro ró, ela tem é uma só
A Barata diz que tem um sapato de veludo
É mentira da barata, o pé dela é peludo
Ah ra ra, Iu ru ru, o pé dela é peludo!
A Barata diz que tem uma cama de marfim
É mentira da barata, ela tem é de capim
Ah ra ra, rim rim rim, ela tem é de capim.


A canoa virou
A canoa virou
Por deixá-la virar,
Foi por causa da Maria
Que não soube remar
Siriri pra cá,
Siriri pra lá,
Maria é velha
E quer casar
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar.


Alecrim
Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
Alecrim, alecrim aos molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.


Atirei o pau no gato
Atirei o pau no gato tô tô
Mas o gato tô tô
Não morreu reu reu
Dona Chica cá
Admirou-se se
Do berro, do berro que o gato deu
Miau!!!!!!


A gatinha parda
A minha gatinha parda, que em Janeiro me fugiu
Onde está minha gatinha,
Você sabe, você sabe, você viu ?
Eu não vi sua gatinha, mas ouvi o seu miau
Quem roubou sua gatinha
Foi a bruxa, foi a bruxa pica-pau.


A rosa amarela
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá...


Se esta rua fosse minha
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
Tu roubaste, tu roubaste o meu também
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem


Balaio
Eu queria se balaio, balaio eu queria ser
Pra ficar dependurado, na cintura de “ocê”
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração
Moça que não tem balaio, sinhá
Bota a costura no chão
Eu mandei fazer balaio, pra guardar meu algodão
Balaio saiu pequeno, não quero balaio não
Balaio meu bem, balaio sinhá
Balaio do coração.


Boi barroso
Eu mandei fazer um laço do couro do jacaré
Pra laçar o boi barroso, num cavalo pangaré
Meu Boi Barroso, meu Boi Pitanga
O teu lugar, ai, é lá na cana
Adeus menina, eu vou me embora
Não sou daqui,ai, sou lá de fora
Meu bonito Boi Barroso,que eu já dava por perdido
Deixando rastro na areia logo foi reconhecido.


Boi da cara preta
Boi, boi, boi
Boi da cara preta
Pega esta criança que tem medo de careta
Não , não , não
Não pega ele não
Ele é bonitinho, ele chora coitadinho.


Cachorrinho
Cachorrinho está latindo lá no fundo do quintal
Cala a boca, Cachorrinho, deixa o meu benzinho entrar
Ó Crioula lá! Ó Crioula lá, lá!
Ó Crioula lá! Não sou eu quem caio lá!
Atirei um cravo n’água de pesado foi ao fundo
Os peixinhos responderam, viva D Pedro Segundo.


Cai cai balão
Cai cai balão, cai cai balão
Na rua do sabão
Não Cai não, não cai não, não cai não
Cai aqui na minha mão!
Cai cai balão, cai cai balão
Aqui na minha mão
Não vou lá, não vou lá, não vou lá
Tenho medo de apanhar!


Capelinha de melão
Capelinha de Melão é de São João
É de Cravo é de Rosa é de Manjericão
São João está dormindo
Não acorda não!
Acordai, acordai, acordai, João!


Ciranda, cirandinha
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.


A barraquinha
Vem, vem, vem sinhazinha
Vem, vem, vem Sinhazinha
Vem, vem para provar
Vem, vem, vem Sinhazinha
Na barraquinha comprar
Pé de moleque queimado
Cana, aipim, batatinha
Ó quanta coisa gostosa
Para você Sinhazinha.


Mineira de Minas
Sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!
Sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo
Rebola bola você diz que dá que dá
Você diz que dá na bola, na bola você não dá!


Na Bahia tem
Na Bahia tem, tem tem tem
Coco de vintém, ô Ia-iá
Na Bahia tem!



Na beira da praia
Na beira da praia
Eu vou, eu quero ver
Na beira da praia,
Só me caso com você
Na beira da praia
Você diz que não, que não,
Você mesmo há de ser
Água tanto deu na pedra,
Que até fez amolecer,
Na beira da praia.


Na loja do mestre André
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um tamborzinho,
Dum, dum, dum, um tamborzinho
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão, dão, dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!


O cravo brigou com a rosa
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
E a rosa, despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.


Meu boi morreu
O meu boi morreu
O que será de mim
Mande buscar outro, oh Morena
Lá no Piauí
O meu boi morreu
O que será da vaca
Pinga com limão, oh Morena
Cura urucubaca.


O meu galinho
Há três noites que eu não durmo, ola lá!
Pois perdi o meu galinho, ola lá!
Coitadinho, ola lá! Pobrezinho, ola lá!
Eu perdi lá no jardim
Ele é branco e amarelo, ola lá!
Tem a crista vermelhinha, ola lá!
Bate as asas, ola lá! Abre o bico, ola lá!
Ele faz qui-ri-qui-qui
Já rodei em Mato Grosso, ola lá!
Amazonas e Pará, ola lá!
Encontrei, ola lá!Meu galinho, ola lá!
No sertão do Ceará!


O pobre cego
Minha Mãe acorde, de tanto dormir
Venha ver o cego, Vida Minha, cantar e pedir
Se ele canta e pede, de-lhe pão e vinho
Mande o pobre cego, Vida Minha, seguir seu caminho
Não quero teu pão, nem também teu vinho
Quero só que a minha vida, Vida Minha, me ensine o caminho
Anda mais Aninha, mais um bocadinho,
Eu sou pobre cego, Vida Minha, não vejo o caminho.



Peixinho do mar
Quem me ensinou a nadar
Quem me ensinou a nadar
Foi, foi, marinheiro
Foi os peixinhos do mar.


Pezinho
Ai bota aqui
Ai bota aqui o seu pezinho
Seu pezinho bem juntinho com o meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu!


Pirulito que bate bate
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
Pirulito que bate bate
Pirulito que já bateu
A menina que eu gostava
Não gostava como eu.


Que é de Valentim
Que é de Valentim ? Valentim Trás Trás
Que é de Valentim ? É um bom rapaz
Que é de Valentim ? Valentim sou eu!
Deixa a moreninha, que esse par é meu!


Roda pião
O Pião entrou na roda, ó pião!
Roda pião, bambeia pião!
Sapateia no terreiro, ó pião!
Mostra a tua figura, ó pião!
Faça uma cortesia, ó pião!
Atira a tua fieira, ó pião!
Entrega o chapéu ao outro, ó pião!


Samba Lelê
Samba Lelê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba Lelê precisava
De umas dezoito lambadas
Samba, samba, Samba ô Lelê
Pisa na barra da saia ô Lalá
Ó Morena bonita,
Como é que se namora ?
Põe o lencinho no bolso
Deixa a pontinha de fora.


São João da Rão
São João Da Ra Rão
Tem uma gaita-ra-rai-ta
Que quando toca-ra-roca
Bate nela
Todos os anja-ra-ran-jos
Tocam gaita-ra-rai-ta
Tocam gaita-ra-rai-ta
Aqui na terra
Maria tu vais ao baile, tu “leva” o xale
Que vai chover
E depois de madrugada, toda molhada
Tu vais morrer
Maria tu vais “casares”, eu vou te “dares”
Eu vou te “dares” os parabéns
Vou te “dartes” uma prenda
Saia de renda e dois vinténs.



Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento.


Teresinha de Jesus
Teresinha de Jesus deu uma queda
Foi ao chão
Acudiram três cavalheiros
Todos de chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Teresa deu a mão
Teresinha levantou-se
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo
Eu te dou meu coração
Dá laranja quero um gomo
Do limão quero um pedaço
Da morena mais bonita
Quero um beijo e um abraço.


Tutu Marambá
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar
Durma neném, que a Cuca logo vem
Papai está na roça e Mamãezinha em Belém
Tutu Marambá não venhas mais cá
Que o pai do menino te manda matar.



Vai abóbora
Vai abóbora vai melão de melão vai melancia
Vai jambo sinhá, vai jambo sinhá, vai doce, vai cocadinha
Quem quiser aprender a dançar, vai na casa do Juquinha
Ele pula, ele dança, ele faz requebradinha .


Vamos maninha
Vamos Maninha vamos,
Lá na praia passear
Vamos ver a barca nova que do céu caiu do mar
Nossa Senhora esta dentro,
Os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor
O barquinho já vai longe
E os anjinhos a remar
Rema rema remador, que este barco é do Senhor (bis).


Você gosta de mim?
Você gosta de mim, ó menina?
Eu também de você, ó menina
Vou pedir a seu pai, ó menina,
Para casar com você, ó menina
Se ele disser que sim, ó menina,
Tratarei dos papéis, ó menina,
Se ele disser que não, ó menina,
Morrerei de paixão.



Maria Agripina Neves 
Licenciada e Bacharel em História, pós-graduada em Folclore e Cultura Popular.


"Há cantigas para todas as idades e situações ... O canto é uma válvula de escape por onde se elimina excesso emocionais armazenados... Canta-se para abafar uma saudade ou aliviar uma paixão ... para expressar uma alegria ou também para vencer o medo."

( Saul Alves Martins)